ÁFRICA – CABO VERDE
Cabo Verde é um país insular localizado num arquipélago formado por dez ilhas na região central do Oceano Atlântico. A cerca de 570 quilómetros da costa da África Ocidental, as ilhas cobrem uma área total de pouco mais de 4.000 quilómetros quadrados.
Principais relações internacionais e regionais:
Cabo Verde integra, entre outros:
- O Banco Africano de Desenvolvimento (African Development Bank – AfDB);
• La Organisation Internacionale de la Francophonie;
• La Organização das Nações Unidas (United Nations – UN) e suas agências especializadas (Specialized Agencies, Related Organizations, Funds, and Other UN Entities);
• A Organização Mundial do Comércio (World Trade Organization – WTO) desde 23 de julho de 2008;
• A nível regional a União Africana (African Union – AU) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental – CEDEAO (Economic Community of West African States – ECOWAS);
• A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)Relacionamento com a UE: - As relações comerciais de Cabo Verde com a União Europeia (UE) processam-se no âmbito do Acordo Cotonou, o qual entrou em vigor a 1 de abril de 2003, e que vem substituir as Convenções de Lomé que durante décadas enquadraram as relações de cooperação entre a UE e os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP).
• Há mais de 30 anos que estes Acordos conferem um acesso privilegiado dos produtos ACP ao mercado comunitário.
• No âmbito da parceria UE/Países ACP, as partes acordaram em concluir novos convénios comerciais compatíveis com as regras da OMC (Acordos de Parceria Económica – APE):
– Eliminando progressivamente os obstáculos às trocas comerciais;
– Reforçando a cooperação em domínios conexos como a normalização, a certificação e o controlo da qualidade, a política da concorrência, a política do consumidor, entre outros.
– Nesta sequência, a UE concluiu as negociações com os países da Economic Community of West African States (ECOWAS) com vista à celebração de um APE regional com a AICEP Portugal Global Cabo Verde – (setembro 2014);
ÁFRICA – GUINÉ BISSAU
O país é rico em bauxite e fosfato.
Regista-se igualmente a existência de diamantes, embora não estejam a ser explorados.
Prospeção em offshore indicam a existência de petróleo.
O desenvolvimento da atividade económica, incluindo a prospeção e exploração petrolífera, depende de avultados níveis de investimento estrangeiro.
Principais relações internacionais e regionais:
A República da Guiné-Bissau é membro, entre outras organizações:
– Da União Africana,
– Do Banco Africano de Desenvolvimento (BafD),
– Da Organização das Nações Unidas (ONU) e da maioria das suas agências especializadas, de entre as quais se destacam o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
– Da Organização Mundial de Comércio (OMC), desde 31 de Maio de 1995,
– Da Comunidade Financeira Africana (CFA), inserindo-se na denominada Zona do Franco africana, cujos membros partilham uma moeda comum (o Franco CFA), a qual está fixada e convertível face ao Euro através de um acordo monetário especial com a França.
– A nível regional, a Guiné-Bissau integra a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO),
– A nível regional, a Guiné-Bissau integra a União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA)
– A nível regional, a Guiné-Bissau integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Relacionamento com a UE:
– As relações da Guiné-Bissau com a União Europeia processam-se no âmbito do Acordo Cotonou, o qual entrou em vigor a 1 de Abril de 2003, e que veio substituir as Convenções de Lomé que, durante décadas, enquadraram as relações de cooperação entre os Estados-membros da
atual UE e os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP).
– Com um período de vigência de 20 anos, este Acordo estabelece um novo quadro jurídico regulador da cooperação entre as partes.
– No âmbito da parceria UE/Países ACP as partes acordaram em concluir novos convénios comerciais compatíveis com as regras da OMC (Acordos de Parceria Económica – APE) eliminando progressivamente os obstáculos às trocas comerciais e reforçando a cooperação em domínios conexos.
ÁFRICA – GUINÉ CONACRY
A República da Guiné –Conacry, para a distinguir da vizinha Guiné-Bissau, é um país da África Ocidental limitado a norte pela Guiné-Bissau e pelo Senegal, a norte e leste pelo Mali, a leste pela Costa do Marfim, a sul pela Libéria e pela Serra Leoa e a oeste pelo oceano Atlântico.
Com 246.000 quilômetros quadrados e dez milhões de habitantes, a cidade de Conacry é a capital e a sede do governo.
Economia da Guine-Conacry
A economia da Guiné – Conacry é diretamente beneficiada pela grande quantidade de minerais presentes no seu território, possuindo:
– Mais de metade das reservas de bauxita já descobertas no planeta, minério que produz o alumínio;
– 4 biliões de toneladas de minério de ferro de alta qualidade;
– Grandes depósitos de diamantes e fosfatos;
– Grandes depósitos de gás natural;
– Grandes depósitos de ouro;
– Quantidades ainda indeterminadas de urânio.
A Guiné- Conacry tem também um potencial de crescimento considerável para sectores como agricultura e pesca.
A terra, a água e as condições climáticas favorecem a agricultura e a agro indústria em grande escala.
Investir na Guiné Conacry
A Guiné Conacry é um país com excelentes potencialidades em matéria de investimento, tendo em conta as suas riquezas naturais e o estado virgem em que se encontram certos sectores bastante atrativos e promissores.
Porquê investir na Guiné Conacry
A sua localização estratégica, coloca à disposição dos potenciais investidores uma infinidade de oportunidades de negócio, realmente incríveis e únicas.
Desde a chegada ao poder do Prof. Alpha Condé, em Novembro de 2010, a Guiné tem tido um progresso significativo no sentido da democratização, das reformas do sector público e do desenvolvimento económico.
As ajudas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), têm contribuído fortemente para atrair o investimento estrangeiro e devolver um clima de segurança ao país.
Oportunidades de Investimento
Agricultura
Sector de importância estratégica para o desenvolvimento económico e social do país, que oferece condições únicas para a produção e transformação de produtos agrícolas, entre os quais:
• Frutas (bananas, abacaxi, batata, manga) e legumes, produção de sumos, de compotas, de mel, transformação de castanha de caju.
• Castanha de caju.
• Café.
• Cacau.
• Produção, transformação e exportação de trigo, milho e outros cereais.
• Produção de arroz.
• Processamento da farinha de mandioca.
• Produção de rações para alimentação de gado.
• Transformação de óleo de palma.
Pescas
Este sector reveste-se igualmente de uma importância crucial para o desenvolvimento do país. O objetivo consiste em maximizar os benefícios provenientes da exploração dos recursos do mar tanto para o abastecimento do mercado interno como para exportação:
• Pesca artesanal.
• Pesca industrial.
• Aumento de capturas para o consumo interno e para a exportação.
• Desenvolvimento de frotas.
• Desenvolvimento das infra- estruturas de apoio em terra e da indústria de transformação (conservas) e conservação do pescado.
Energia
Embora a Guiné seja dependente da importação de petróleo para muito do seu abastecimento de energia, o Governo do país tem uma estratégia energética a longo prazo, que se baseia no investimento em energia solar e hidroelétrica, como forma de tirar proveito de abundantes fontes de água no país:
• Eletricidade.
• Petróleo (A extensão do potencial de reservas de petróleo e gás da Guiné permanece desconhecida).
• Combustíveis derivados do petróleo.
• Combustível lenhoso.
• Energia solar (fotovoltaica, biogás, eólica).
• Recursos Hídricos.
• Produção de Energia em Geral.
Agro Indústria
A Guiné tem pouca capacidade de produção, de modo que a maioria das máquinas e equipamentos são importados para o país:
• Indústria da construção civil, materiais de construção e metalomecânica.
• Indústria extrativa.
• Combustíveis derivados do petróleo.
• Combustível lenhoso.
• Energia solar (fotovoltaica, biogás, eólica).
• Recursos Hídricos.
• Produção de Energia em Geral.
Minas
O sector de mineração apresenta enormes potencialidades e representa mercados chave para a Guiné. O subsolo é rico em bauxite, minério de ferro, urânio, gás natural, fosfato, ouro, diamantes e outros minerais.
Indústria Agroalimentar
- Produção de aves e porcinos.
• Alimentar e bebidas
Turismo
A Guiné apresenta boas potencialidades turísticas. A rica paisagem natural ainda por explorar, oferece produtos altamente valorizados pelos turistas. O país beneficia de uma posição geográfica privilegiada, dada a sua proximidade da Europa e da América:
- Projetos Eco Turismo.
• Resorts turísticos.
• Restauração.
Transportes
Projetos de transportes fluviais e rodoviários para o desenvolvimento e construção de caminhos – de – ferro é um negócio potencialmente lucrativo nos próximos anos.
Saúde
- Otimização de meios de diagnósticos e complementares de saúde.
• Meios auxiliares de tratamentos e cuidados médicos.
• Produtos farmacêuticos e hospitalares.
Química e Farmácia
A Guiné Conacry depende muito da importação de químicos, nomeadamente medicamentos. Fertilizantes e pesticidas também são muito procurados.
Outros
• Floresta (madeiras, mobiliário e artesanato)
• Comércio.
• Telecomunicações.
• Serviços Financeiros e Bancários.
• Outros
ÁFRICA – MARROCOS
A estabilidade dos seus indicadores macroeconómicos, como economia emergente, e as reformas levadas a cabo nos últimos dez anos por S. M., o Rei Mohammed VI, têm vindo a constituir atrativos fatores de referência para os investidores.
Desde sempre que o Reino de Marrocos tem a atenção do mundo… Desde sempre que encanta os seus visitantes com as suas praias a perder de vista, as suas magníficas montanhas, as suas cidades imperiais carregadas de história, o seu clima doce e ameno e a sua calorosa população.
Marrocos é também um país em profunda mutação e o único país de África com acesso direto ao estreito de Gibraltar e ponto de passagem obrigatório para as trocas entre a Europa e África.
O seu posicionamento geoestratégico e o papel que desempenha entre os países do Magreb e da restante África fazem de Marrocos uma referência na região e explica de alguma forma o seu estatuto de «pais avançado» nas relações com a União Europeia.
Marrocos, um destino atrativo
A visão global da economia marroquina
Marrocos é um país emergente pelo seu desempenho económico, mas também, pela extensão das reformas implementadas.
Estabilidade, democracia, proximidade, o crescimento constante do quadro macroeconómico, juntamente com setores de atividade muito atraentes, são os principais pontos fortes do Reino.
Muitos têm sido os esforços para liberalizar e modernizar o tecido económico de Marrocos.
Agricultura
Para o desenvolvimento de uma agricultura moderna, o Reino revelou o plano “Verde de Marrocos” em 2010, um plano que passa por uma nova estratégia de abordagem ao sector agrícola.
As principais produções agrícolas são cereais, leguminosas, verduras e frutas cítricas.
Indústria
Dominado pelo agro -alimentar, têxtil e do couro, durante muito tempo, o sector secundário tem diversificada graças ao aumento dos produtos químicos e especialidades químicas, produtos automóveis e montagem de veículos, serviços prestados às empresas, informática, eletrónica e indústria aeroespacial.
Marrocos tornou-se também um destino da alta tecnologia. O sector industrial marroquino, com todos os ramos incluídos, emprega cerca de 15% da força de trabalho do país.
Pescas
Este sector ocupa lugar de destaque na economia. Ela emprega mais de 400 mil pessoas e gera cerca de 12 mil milhões de dirhams. Com uma produção anual de mais de um milhão de toneladas, Marrocos é uma referência entre as nações pesqueiras e é o principal produtor africano neste sector.
Minas
A produção do sector é de 22,4 milhões de toneladas, das quais 96% corresponde à extração dos fosfatos, sendo que 48% são para exportação. Marrocos ainda tem uma grande variedade de minerais: chumbo, zinco, cobre, manganês…
Turismo
A Visão 2020, apresentada em Novembro de 2010, estabeleceu a ambiciosa meta de duplicar o tamanho do sector turístico, e colocar Marrocos entre os 20 principais destinos turísticos do mundo. A Visão 2020 segue o projetado pela Visão 2010, e que foi lançada no ano de 2001. Pedra angular deste programa, o Plano Azur gira em torno da criação de grandes estâncias turísticas na costa marroquina.
ÁFRICA – MOÇAMBIQUE
Moçambique é um país localizado no sudeste da África, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste e Suazilândia e África do Sul a sudoeste.
A capital e a maior cidade do país é Maputo (chamada de Lourenço Marques durante o domínio português).
Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais.
A economia do país é baseada principalmente na agricultura, mas o sector industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está crescendo.
O sector de turismo do país também está em crescimento.
A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento direto estrangeiro.
Portugal, Brasil, Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros económicos do país.
Desde 2001, a taxa média de crescimento económico anual do PIB moçambicano tem sido uma das mais altas do mundo. No entanto, as taxas de PIB per-capita, índice de desenvolvimento humano (IDH),desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ainda estão entre as piores do planeta, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) considera Moçambique um dos países menos desenvolvidos do mundo.
ÁFRICA – NAMÍBIA
Namíbia é um país da África Austral limitado a norte por Angola e Zâmbia, a leste pelo Botswana, a sul pela África do Sul e a oeste pelo Oceano Atlântico. Embora não faça fronteira com o Zimbabwe, menos de 200 metros da fronteira com a Zâmbia e Botswana separa-os em seus pontos mais próximos.
Sua capital e maior cidade é Windhoek. A Namíbia é um país membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), da União Africana (UA) e da Commonwealth.
ÁFRICA – SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
São Tomé e Príncipe é um estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (Ilha de São Tomé e Ilha do Príncipe) e várias ilhotas, num total de 1001 km2, com cerca de 160 mil habitantes.
Não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.
As ilhas de São Tomé e Príncipe são um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
São Tomé e Príncipe tem apostado no turismo para o seu desenvolvimento, mas a recente descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas, embora ainda mal definidas perspetivas para o futuro. A atividade pesqueira continua a ser uma das principais atividades económicas do país. O país continua também a manter estreitas relações bilaterais com Portugal.
ÁFRICA – SENEGAL
Oportunidades de Mercado
Embora o mercado doméstico do Senegal seja atrativo, o Senegal continua a ser uma excelente opção para empresas interessadas em fazer negócios com outros países da região.
Os principais sectores que oferecem potencial para o investimento das empresas são:
• Os sistemas de geração de energia,
• Automóveis / camiões e peças,
• Equipamentos de construção,
• Equipamentos agrícolas,
• Cosméticos, higiene pessoal, roupas usadas,
• Equipamentos de energia renovável,
• Equipamentos de telecomunicações,
• Computadores e periféricos,
• Projetos de reabilitação de estradas,
• Construção de pontes e de irrigação
O conjunto do sector de energia do Senegal viu-se em perigo levando o governo a lançar um plano de reestruturação de emergência do sector da eletricidade.
Este plano está a preparar o terreno para um maior investimento em capacidade, e de uma maior abertura para as energias renováveis.
O Senegal enfrenta uma necessidade urgente de ampliar a capacidade de fornecimento de energia numa grande magnitude, atenta a grande lacuna entre a procura de energia e o seu abastecimento, levando a quedas de energia persistentes.
Oportunidades de investimentos adicionais no sector do poder existir em eletrificação rural, a reabilitação e / ou substituição de geradores antiquados, e a atualização e mais construção de linhas de transmissão e de distribuição e subestações.
O governo espera ter 20 por cento das necessidades de energia do país abastecidas com as energias renováveis até 2020; estas fontes incluem energia solar, eólica e biocombustíveis.
As principais oportunidades no setor agrícola incluem equipamentos agrícolas, sistemas de irrigação, sistemas de manuseio pós-colheita, armazenamento e instalações de silos.
O suporte pós-venda e serviço são fundamentais para equipamentos industriais sofisticados e pesados, tais como produtos de telecomunicações, máquinas industriais, equipamentos de informática, e fotocopiadoras.
Não há nenhum substituto para o contacto face-a-face.